quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Faltam só dois!

Dooois dias pras fééérias!!!

Enquanto isso, mais um pedaço da Marionte de Guerra.


" 'O que sou eu?! Por que eu matei aquele homem?! Como?!' Perguntava-se Carlos, enquanto água quente enrugava sua pele. Não sentia sua culpa sair no banho, e resolveu sair. Ouviu a campanhia tocar. Deixou que tocasse uma, duas, três vezes. Depois, foi para seu quarto. Deitou-se na cama e ouviu o telefone tocar. Deixou insistir, até que ouviu a porta se abrir.

- Carlos o que aconteceu?! Não abriu e nem foi buscar seu irmão?! Não viu o recado que deixei na geladeira?! - A voz de Henrique, seu 'pai', veio da sala. Carlos se levantou e foi se explicar a seu pai.

- Eu estava no banho, com a música ligada. - Mentiu Carlos.

- Oi, irmãozão.

Carlos olhou para o sofá do lado da porta, um garoto bastante parecido com seu pai. Tinha um sotaque americano muito forte. Era moreno, devia ter seus doze anos.

- Eu não fui à cozinha hoje. Precisava de um banho. - Falou Carlos.

- É, eu tô vendo. Você está todo encharcado e enrugado. Demorou no banho denovo. Bom, o Guilherme vai dormir no seu quarto, até tudo se ajeitar. - Virando-se para Guilherme, Henrique disse: - Vá para o querto de seu irmão. è logo no fim do corredor. A gente precisa conversar rapidinho aqui, tudo bem?! Deixe sua mala aqui, eu a levarei. Tá muito pesada! - Quando Guilherme saiu da sala, Henrique começou. - Filho, escuta. Sua mãe... ela está muito doente. Um caroço que não pára de crescer no cérebro. Filho, sua mãe tá com câncer. Já é um estágio avançado, e a quimioterapia não está dando certo. Eu a convenci a fazer uma cirurgia, mas ela não tem fé de que vá funcionar. Tenha paciência com seu irmão, ele ainda não sabe que ela não vai durar muito. Semana que vem a gnte vai pros Estados Unidos para acompanhar a cirurgia e cuidar dela no período de recuperação. Tudo bem para você?!

Carlos estava chocado. Muitas novidades para uma cabeça só em pouco tempo. Primeiro, um homem morre em sua frente, do nada. Depois, sua mãe está com câncer. Carlos assentiu com a cabeça, já que era tudo o que podia fazer. Foi para o seu quarto e encontrou Guilherme, assentado na cadeira de seu computador, com a cabeça abaixada.

- Irmãozão, eu ouvi a conversa. A mamãe vai ficar bem?!

Carlos viu uma tristeza enorme nos olhos de Guilherme. Se aproximou de seu irmão recém-chegado e lhe deu um abraço quente. Mais do que confuso, Carlos estava triste por alguém que acabara de conhecer.

- Ela vai ficar bem, maninho. Aqui ou no reino dos céus...

Carlos abraçou Guilherme e sentiu uma lágrima quente em seu ombro. Mas uma coisa o deixou ainda mais confuso: Se estava tão triste, por quê nenhuma lágrima caía?!



- Maninho, vamos tomar sorvete?! - Convidou Carlos, numa tentativa de fazer Guilherme esquecer-se de que sua mãe estava para morrer.

Os dois saíram juntos do prédio e andaram dois ou três quartirões para chegar na sorveteria. Ao chegar lá, Carlos foi atendido e chamou Guilherme para pedir um sabor.

- Qual sabor você quer?! - perguntou a linda garçonete.

- Chocolate com Morango. - Respondeu Guilherme.

Já servidos e assentados numa mesa, Carlos tentou começar uma conversa.

- Com quantos anos você tá mesmo?! Doze?! - Perguntou.

- Onze. - Respondeu Guilherme, friamente.

- Nossa, o tempo passou rápido demais! - Falou Carlos. - Eu ainda lembro do dia que você nasceu. Era pequenininho, lindo. Eu tinha cinco anos, te peguei no braço pela primeira vez. Mas, você gosta de música?!

- Onde eu morava só tocava Hip Hop. - Respondeu, frio.

- Tá certo, então! Aqui não é muito diferente. Você gosta de jogos de computador?!

- Um pouco.

A conversão não foi muito além disso. Guilherme ainda estava tímido e abalado. Os dois voltaram para o apartamento e Carlos deixou-o jogar computador por um tempo, enquanto alugava filmes. Escolheu algumas comédias muito boas, que propvavelmente não saíram nos cinemas dos Estados Unidos.

Alugue um de Terror.

Carlos não sabia o porquê, mas pegou também "o Soldado do Medo". Carlos voltou para casa e chamou seu irmão para a sala.

- Trouxe uns filmes de comédia! Não quer assistir?!

- Eu odeio comédias! - Guilherme gritou do quarto.

- Eu também trouxe um de terror.

Guilherme saiu correndo do quarto e chegou na sala.

- Qual?! - Perguntou Guilherme, curioso.

- 'O soldado do medo'.

Os dois assistiram ao filme juntos. Era um terror psicológico, e Guilherme assistiu ao filme sem mostrar nenhua expressão de medo."

Aaahhh...! Minhas mãos já estão doendo demais ^^

Nossa, hoje teve prova de História. Será que eu consegui os três pontos que me faltavam para passar de ano?! Tomara!
Então, até amanhã, nessa mesma hora, nesse mesmo canal! Até!

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