sábado, 24 de novembro de 2007

Sábado tedioso.

Fiz prova hoje de manhã. Minha mãe me acordou, eu pensei:

"Até no sábado essa escola me atormenta?!"

Provas de química e de Espanhol. Ridículas de fáceis. A de espanhol, tava tão fácil q eu tampei os olhos e saí marcando as respostas.
Química, fiz uma prova mais ou menos e acho que acertei tudo.

Não vem ao caso.
Já passei de ano nessas duas matérias.

E o vídeo do Pânico?!? XD

Sem comentários. Vou continuar com a postagem do Marionete de Guerra.

"Carlos colocou sua mochila em uma carteira no meio da sala e sentou-se. Ainda envergonhado, procurou algo para fazer até que o professor chegasse para a aula. Pegou seu celular na mochila e acessou o menu de Jogos. Escolheu o 'A Caixa de Pandora'. Um garoto empunhando uma espada apareceu rodeado de estátuas na tela do aparelho. Então, ao apertar algumas teclas em sequência, um leão dourado surgiu e estraçalhou uma das estátuas. Não estava prestando muita atenção no jogo, pois o que acontecera foi muito estranho para Carlos.

- Nossa, esse jogo é demais! - uma voz tranquila sincera disse atrás de Carlos. Ao olhar para trás, viu um garoto de óculos, cabelos lambidos e um nariz pequeno e arrebitado. Tinha um rosto bonito, mas nenhum estilo. Definitivamente, vestia-se mal. - Claro, deixa eu me apresentar. Denzel!

- Carlos. - Respondeu, tímido.

- Então, você é novato aqui na escola?!

- Sou. - Carlos desviou sua atenção para o jogo. Sua atitude soou para Denzel como um 'Você não é bem-vindo aqui'.

- Eu já passei dessa fase. Agora, eu tô num labirinto, bem perto do final do jogo.

O silêncio que Carlos fez não foi nada agradável, receptivo ou amigável. De repente, a voz de Denzel ficou séria e enigmática.

- Eu entendi você. É anti-social, mas só quer alguém que te ouça, que apóie suas idéias. Acrdite, eu estou no seu destino.

Carlos olhou para Denzel com medo. Não é nada comum ouvir aquilo.

Ele não mente.

A mesma voz vindo do coração de Carlos que o mandara se aproximar das garotas falou. E essa voz o assustava mais do que qualquer coisa.



- Bom dia, meus queridos Rebentos! - Uma voz um pouco rouca, mas receptiva, falou da porta da sala. Um homem um pouco velho, com os cabelos grisalhos entrou na sala. Vestia roupas estranhas, mas divertidas. - Eu serei o professor de História de vocês durante este ano letivo.

- Esse professor é o máximo! - disse Denzel atrás de Carlos. - As aulas dele são muito engraçadas.

- Então, vamos começar do começo! - continuou o professor. Olhou para a primeira garota da primeira fila à direita. - Gláucia! Como foram as férias?! Ah! Não responde!Tô vendo que seu destino mudou... Não quer mais ser médica?! Pôxa! Agora quer ser 'Chef' de restaurante!

Gláucia riu do professor e assntiu com a cabeça. A garota que stava sentada logo atrás dela estranhou. 'Deve ser alguma piadinha do professor', pensou. Quando o professor olhou para ela, entretanto, achou que estava enganada.

- Bruna?! Novata no colégio?! Signo de Áries?! Seja bem-vinda, futura Advogada! Escolheu o melhor colégio para se formar.

Bruna se assustou. Ele não sabia seu nome, quanto mais seu signo ou sua profissão. Mas ele acertou em tudo. O professor olhou para a menina atrás de Bruna, que estava completamente envergonhada. Vermelha de vergonha antes mesmo do veredicto do professor. Isabella não era novata na escola, mas ano passado sofrera com as piadinhas de duplo sentido durante todo o ano.

- Ah, Isabella! Você também mudou! Não quer ser mais a profissional do sexo?! - falou o professor, em tom de piada. Todos riram muito da menina, que queimou o rosto de vergonha. Quando as risadas pararam, o professor continuou. - Agora, você tem outras pessoas no seu caminho. Cuidado com os olhos azuis, eles não revelam o perigo! -
Toda a sala se calou. Tensão. O silêncio pesou. O professor, então, bateu uma palma muito alta, assustando toda a turma. - Ah, peguei vocês! - riu o professor.

Mais ou menos metade da primeira aula já havia passado, sob humores que se alteravam à todo o tempo. Quando a ordem dos alunos e das perguntas se aproximava de Carlos, ele ia ficando nervoso. Antes de Carlos, era a vez de Denzel.

- Denzel! Você não desiste de seus sonhos! O problema é que seus sonhos são confusos. Você quer ser relojoeiro ou arquiteto?!

- Não sei, professor! - respondeu Denzel.

Agora era a vez de Carlos. Gelou. Nunca quiz ser nada. Adotado. Sua 'mãe', separada de seu 'pai', morava nos Estados Unidos com seu 'irmão', resultado de uma inceminação artificial. Já tentou screver uma história, já tentou jogar futebol, já tentou ser um bom aluno, já tentou ter amigos. E todas as suas tentativas resultaram em choro. Sua vida era 'empurrada com a barriga'. Carlos encarou seu professor como se encarasse seu destino. O profesor olhou para o garoto e se assustou. O que viu não foi nada agradável..."


Ah, acabou por hoje! Minhas mãos já estão doendo. Fica o suspense pra amanhã!

A festa ontem foi boa. Parada, mas boa. É bom rever amigos de infância. Hoje a Gláucia leu o último pedaço que escrevi no caderno e falou: 'Leon, ele é um FDP! Que ódio!"

A frase foi censurada. Vocês não sabem nem de longe o que acontecerá pela frente.

Então, até amanhã, nessa mesma hora, nesse mesmo canal! Até!

Um comentário:

Anônimo disse...

Pô massa!
Texto própio curti =)