quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Porque colocar a volta do curso hoje?!

É, voltei para o curso hoje, dia 2 de Janeiro. Não podia esperar mais um pouco não?! Bem, sei que a aula de hoje foi FODA e eu vou tentar pegar uma reposição pra não ficar fraco na matéria...

Mas estou impressionado... A Amanda, amiga pra caramba, foi a primeira a postar sobre sua Virada de Ano... Que virada louca, filhota!

Bem, enquanto isso, mais um pedaço de Marionete de Guerra...

"Carlos saiu de sua sala de aula e se encontrou com Guilherme no portão de saída. Quando saíam da escola, Denzel saía junto.

- Carlos, você pgou a matéria de química de hoje?! Não entendi muito bem...

- Peguei sim... Quer que eu te explique?! Vamos almoçar lá em casa, aí eu te explico depois do almoço, tudo bem?

- Claro!

Guilherme se animou com a idéia. Ao chegarem em casa, Carlos leu o recado de seu pai na porta da geladeira e preparou o macarrão que já estava pré-cozido na geladeira. Enquanto almoçavam, Carlos contou do teste da Soldato.

- Uau! Vopcê pegou em armas, quero dizer, armas de verdade?! - Surpreendeu-se Guilherme, que adorava filmes policiais, de terror, suspenses e dramas.

- Mas você se machucou? Tá tudo certo com você, né?! Nenhum robô te acertou, né?! - Denzel parecia preocupado.

- Ah, estou muito bem. No começo, me deu medo pegar no revólver, atirar, essas coisas, mas estou ótimo. Os robôs me acertaram algumas vezes, mas nenhuma delas me acertou fora do colete à prova de balas. O revólve era pesado! Mas foi muito bom... parece que daqui a quatro dias eu vou ter uma nova chance de entrar na Soldato, tô torcendo pra conseguir entrar.

Carlos explicou a matéria para Denzel, que entendeu rápido e passou a tarde jogando no computador com Carlos. Ao anoitecer, Denzel voltou para sua casa e Carlos se esqueceu da promessa que fizera. Próximo à meia noite, foi dormir, se esquecendo da visão que tivera mais cedo.



No dia seguinte, Carlos acordou atrasado para a escola e correu, alcançando Guilherme à alguns quarteirões da escola. Durante a noite, resolveu pensar em uma tática para sua nova chance na Soldato.

'São 5 robôs brancos, o que me dá 250 pontos garantidos. Mais 100 de cada robô prateado, 750 pontos. Da última vez, consegui 770 pontos. Levei 3 ou 4 tiros, então devo ter feito uns 970 pontos, menos da metade do necessário. Então, terei que destruir os robôs prateados com chances de recuperação, mais ou menos, umas 20 vezes. A cada tiro que eu levar, precisarei destruir mais uma vez um robô prateado, com chances de recuperação. Mas preciso de uma tática. Não posso manter os 10 inteiros durante todo o tempo, senão acabo levando muitos tiros, e assim perdendo pontos. Ah, lá não é igual ao videogame. Lá não é só matança e sangue. É uma tática. E lá, não posso voltar atrás. Não como no videogame, onde posso voltar no tempo.'

Vá dormir, Jovem. Amanhã terás um dia longo e cansativo. Certificarei-me de que você entre na Soldato. Por Bem ou por Mal.

Àquela altura, Seus olhos já começavam a se fechar de sono. Carlos não lutou, resolveu confiar na voz. Ao fechar os olhos, lembrou-se de Belinda, grávida, com uma barriga enorme, deitada em uma maca de hospital, gemendo muito de dor e apertando com uma força incrível a mão de uma enfermeira. Estava com as pernas abertas, de frente para um homem com um guarda-pó branco, que parecia esperar alguma coisa sair. Carlos olhava aquilo do outro lado do vidro, com 5 anos de idade, e Henrique, ao seu lado, que parecia extremamente emocionado. Então uma cabeça sangrenta saiu de dentro de Belinda, o médico sorri e a enfermeira pede para que Belinda não pare de fazer força. Henrique começa a chorar, parecia sensacionalmente feliz, e o corpo do bebê sai por completo. Bastante frágil, o médico o segura com cuidado, analisando-o. Os gemidos de dor de Belinda passam a se tornar gritinhos de felicidade, seguidos de longos sorrisos. O bebê ainda está ligado por um cordão umbilical, e ainda não começara a chorar, ou mesmo abrira os olhos. De repente, a luz se apaga. A felicidade de Belinda e de Henrique, a satisfação do Médico e da Enfermeira, o quarto de hospital, o vidro que separava Carlos daquele bebê, todo, foi engolido pela escuridão. Apenas o bebê continuou a ser iluminado por alguma luz que Carlos não sabia sua origem. O Cordão Umbilical saía de algum lugar da escuridão e se ligava ao bebê. Ali estava uma criança, pensou Carlos. Ali estava uma vida. Carlos olhou atentamente o bebê achou-o lindo. Podia ver cada detalhe do rosto da criança. O bebê abre os olhos e dá um sorriso, ainda fraco. Com delicadeza, o bebê olha para Carlos e sus olhos negros piscam. E então, um choro de um lugar muito distante assusta Carlos. Vê, então, o cordão ser partido e o sangue correr pela pequena mangueirinha. A visão era triste, e Carlos abre os olhos. Olha para o relógio ao lado de sua cama, os ponteios pularam das 9 horas da noite para 3 da manhã. O choro baixinho e distante não cessara. Já não era um choro distante, pois vinha do outro quarto. Carlos foi até o corredor e entrou no quarto de Guilherme, que chorava enquanto dormia. Carlos se assentou na cama e Guilherme acordou. Ao ver seu irmão mais verlho ali, o consolando, dá um abraço apertado em seu 'irmão' de coração.

- Eu sonhei com a mamãe. Ela tinha planos de se casar denovo, queria me ver formado. Estava planejando de se mudar de casa, apenas esperando uma promoção no serviço. Queria, assim que se casasse, adotar uma garota.

- Tá tudo bem agora. Volte a dormir.

Carlos se lembrou que matara sua mãe. Dera um final tranquilo e suave para um desfecho que seria doloroso e turbulento. Mas, mesmo assim, não podia prever o futuro. Talvez ela conseguisse vencer a doença, realizasse todos os seus sonhos, e se tornasse avó. Mas já havia feito o erro. Agora, era suportar o peso em sua consciência, que volta e meia, vinha lhe visitar."

Então, já são mais de mais noite, vô dormir. Continuem visitando esse Blog maluco, sugiram nomes no post que parece ser o primeiro e continuem acompanhando a história do Carlos.

Então, até amanhã, nessa mesma hora, nesse mesmo canal! Até!

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